A informação que higienizar as mãos é importante já é muito conhecida. Entretanto, não se fala o bastante sobre a influência do modo de secagem após a lavagem: uma má secagem deixa a pele úmida, a tornando um grande ambiente hospitaleiro para microorganismos, aumentando, assim, a probabilidade de contaminação. Os métodos mais encontrados em ambientes públicos e profissionais são as toalhas descartáveis de papel e secadores elétricos de ar.
Entretanto, as toalhas de papel são muito melhores e mais seguras para a secagem das mãos do que os secadores elétricos!
Um dos primeiros estudos sobre o tema foi feito e publicado no Jornal de Patologia da Malásia e comprovou que o uso de secadores com jatos de ar dispersam no ambiente 1.300 vezes mais partículas de germes em comparação com toalhas de papel, que permanecem no ar por aproximadamente 15 minutos.
Além disso, uma pesquisa da University of Westminster, 58% dos germes patógenos diminuíram com a secagem com folhas de papel descartáveis, enquanto os secadores elétricos aumentam o número de patógenos em 255%, principalmente com secadores de ar quente.
Outras informações foram levantadas, como: as superfícies internas dos secadores de mãos a jato podem manter 48 vezes mais bactérias do que a tampa de um vaso sanitário e bactérias coliformes foram encontradas em mais da metade dos secadores elétricos testados.
Enquanto isso, a secagem com papéis toalha descartáveis removem bactérias junto com a umidade, reduzindo a quantidade nas mãos em 77%. Até mesmo a OMS sugere a utilização de toalhas de papel.